Usada desde o Renascimento. Simboliza abrir mão das próprias cores para
negociar trégua na guerra. Bandeira branca = missão de paz.
A cor BRANCA é a mais citada como um símbolo da Paz por representar a
pureza, inocência e verdade.
A bandeira branca é usada como um símbolo da Paz desde o renascimento,
simbolizando o ato de se abrir mão das próprias cores para negociar a trégua
em tempo de guerra.
A Bandeira da Paz, como é bem
conhecida, é o símbolo do Pacto de Röerich. Esse grande ideal humanitário
estabelece, na área das realizações culturais da humanidade, uma proteção
semelhante a da Cruz Vermelho no alívio do sofrimento físico do homem.
Este símbolo da
tríade, que pode ser encontrado em todo o mundo, pode ter vários
significados. Alguns o interpretam como o símbolo do passado, do presente e
do futuro, encerrado no anel da eternidade; outros consideram que se refere
à religião, ciência e arte, reunidas dentro do círculo da Cultura. Mas não
importa qual seja a interpretação, o próprio símbolo é de caráter universal.
O mais velho dos símbolos hindus, Chintamani, o signo da felicidade, é
composto por este símbolo e podemos achá-lo no Templo do Céu, em Pequim.
Aparece nos três tesouros do Tibete; no peito do Cristo, no quadro bem
conhecido de Memling; na Madonna de Estrasburgo; nos Escudos dos Cruzados e
nos Brazões dos Templários. Pode ser visto nas lâminas das famosas espadas
caucasianas conhecidas como “Gurda”.
Aparece como um símbolo em vários sistemas filosóficos. Pode ser encontrado
nas imagens de Gessar Khan e Ridgen Djapo, na “Tamga” de Timurlane e no
Brazão dos Papas. Pode ser visto nos trabalhos de antigos pintores espanhóis
e no de Ticiano, e no antigo ícone de São Nicolau, em Bari, e no de São
Sérgio e da Santíssima Trindade.
Pode ser encontrado no Brazão da cidade de Samarcanda, em antiguidades
Etíopes e Coptas, nas rochas da Mongólia, em anéis tibetanos, nos ornamentos
de peito de Lahul, Ladak e em todos os países do Himalaia, e na cerâmica da
era neolítica.
É visível nas bandeiras budistas. O mesmo símbolo é marcado em cavalos
mongóis. Nada, então, poderia ser mais apropriado para reunir todas as raças
do que este símbolo que não é um mero ornamento, mas um símbolo que carrega
com ele um profundo significado.
Existiu por imensuráveis períodos de tempo e pode ser encontrado pelo mundo
todo. Ninguém, portanto, pode pretender que pertença a qualquer seita
específica, confusão ou tradição, e ele representa a evolução da consciência
em todas as suas variadas fases.
Pomba
Na mitologia cristã e na judaica, um pombo branco é um símbolo da paz. Isso
vem do Antigo Testamento: um pombo teria sido solto por Noé depois do
dilúvio para que ele encontrasse terra. O pombo então volta carregando um
ramo de oliveira em seu bico e Noé constata que o Dilúvio havia
baixado
e que novamente havia terra para o Homem. (Gênesis 8:11). Isso simbolizava
que Deus havia terminado a sua "guerra" contra a humanidade. O aparecimento
do arco-íris (Genesis 9:12-17) ao final da história do Dilúvio também
representa a paz, por onde Deus direciona o seu "arco" contra si mesmo, um
antigo sinal de cessão de hostilidade. O tema também pode representar a
"esperança pela paz" e até mesmo a oferta de um homem a outro, como na frase
"estenda um ramo de oliveira". Comumente, o pombo é representado ainda em
vôo para lembrar a quem vê o seu papel como mensageiro.
Code of Nuclear
Disarmament)
Com certeza esse é um dos símbolos mais famosos.
A origem pacifista se deu há uns 50 anos atrás. Foi desenhado para servir de
logo para o Comitê de Ação Direta Contra a Guerra Nuclear e para a campanha
de Desarmamento Nuclear. Duas organizações inglesas promoveram uma
manifestação em Londres encabeçada justamente pelo ícone que,
posteriormente, seria conhecido mundialmente.
O símbolo foi desenhado por Gerald Holtom (integrante da inteligência
durante a Segunda Guerra Mundial) a partir da linguagem de bandeiras, por
tratar-se de um código universal adotado em toda comunicação marítima, o
que, portanto, assinava sua legalidade.
Este símbolo foi
adotado pelos hippies americanos que eram contra a guerra nos anos 60.